Críticas

Com uma carreira marcada por uma abordagem inovadora e acessível, João Guilherme Ripper cria óperas e obras que exploram
profundamente a cultura brasileira.

A importância que a ópera tem na trajetória de Ripper é conhecida. Mas, mesmo quem está familiarizado com suas obras, do monólogo Domitila a peças mais recentes, como Piedade, não terá como não se surpreender com o grau de sofisticação e refinamento que ele atinge na relação com o gênero em Devoção.

A riqueza da orquestração; a expressão única na construção de cada um dos solos, da delicadeza da ária de Mercês ao caráter aventureiro da canção do Tropeiro, passando pelo misto de intimismo e heroísmo na cena em que Feliciano revela seus planos para o santuário; a riqueza melódica das passagens corais; o virtuosismo orquestral da Congada. A lista poderia continuar, mas, mais do que uma soma de momentos, o que se revela é a compreensão da música como teatro e um métier indiscutível, que fica claro, por exemplo, na escrita vocal, que torna o texto cantado em português sempre compreensível e poderia até mesmo dispensar o uso de legendas (pois é, quando se sabe fazer, dá para fazer).

João Luiz Sampaio – 23/7/2024 - Revista Concerto website (Brasil)

En une heure et quarante-cinq minutes, enchaînées sans entracte, le livret narre les principaux épisodes ayant conduit à la tragédie, avec une concision et un sens de la progression dramatique qui tiennent le spectateur en haleine, même s’il ne comprend pas le portugais.

Richard Martet – 9/6/2023 Opéra Magazine (França)

Die Musik von João Guilherme Ripper, die von Otávio Simões mit der Amazonas Filarmônica gefühlvoll dirigiert wird, besticht durch ihr große Harmonie und feine Linienführung sowie ein hohes Maß an emotionaler Färbung, mit der die entsprechende Handlung auf der Bühne interpretativ musikalisch umgesetzt wird. So ergibt sich aus Musik und Handlung eine sehr unmittelbar wirkende Einheit, was nicht zuletzt auch die Spannung der Oper insgesamt erhöht.

Klaus Billand – 23/5/2023 - Online Merker (Alemanha)

Ripper constrói a partitura de Piedade de modo original. Cada cena é aberta por um prelúdio para violão solo, cuja escrita evoca uma sonoridade da época em que a história se passa e, ao mesmo tempo, serve de contraste para a violência que a música muitas vezes carrega. É uma forma de articular o histórico com o individual, marca da dramaturgia musical que o maestro Otávio Simões, à frente da Amazonas Filarmônica, soube recriar de maneira sensível e intensa, particularmente atento aos jogos temáticos que o compositor propõe.

João Luiz Sampaio – 23/5/2023 – Revista Concerto

Nesta montagem em plena Amazônia, a materialização total da concepção de Ripper exibiu uma força visceral, a riqueza do controle das tensões musicais e a caracterização detalhada dos seus três personagens (...)

Márvio dos Anjos – 22/5/2023 - O Globo (Brasil)

Musicalmente hablando sorprende la excelencia de la música de João Guilherme Ripper que acompaña con un entramado moderno de sonoridades perfectamente equilibradas al texto que interpretan los personajes dando vuelo a sus sentimientos con eficacia por medio de arias y dúos perfectamente ensamblados en la trama (…)

Fernando Sans Rivière – 22/5/2023 - Ópera Actual Magazine (Espanha)

I was completely enchanted by João Guilherme Ripper’s touching, witty, sophisticated, and deliciously melodic song cycle based on the poetry of the legendary Vinicius de Moraes.

Thomas May - 9/2/2023 - Memeteria Website (Estados Unidos)

A cidade do Rio tem uma dívida com João Guilherme Ripper. Enquanto foi gestor da Sala Cecília Meireles (de 2004 a 2015) e do Teatro Municipal (de 2015 a 2017), o compositor carioca jamais programou suas obras. Uma ética elogiável, que gerou o efeito colateral de punir o público que busca na ópera mais do que um museu de extravagâncias musicais. A montagem de “Piedade” na Cecília Meireles abate parte deste débito.

Márvio dos Anjos – 1/12/2018 - O Globo (Brasil)

Termina assim, após quase 90 minutos de música, a ópera Piedade, em que o libreto – também escrito por Ripper – reconta, de maneira livre, a história real que levou à morte o jornalista e escritor Euclides da Cunha, autor de Os sertões. E já vou logo dizendo que gostei muito! A ópera tem sólida estrutura dramática e é bem construída. A verve musical de Ripper atravessa as quatro cenas dando coesão a uma linguagem musical diversificada e acessível. A escritura acompanha e potencializa, com muita competência e habilidade, a narrativa, criando passagens de grande refinamento e beleza.

Nelson Kunze – 23/4/2012 – Revista Concerto

Este año han dado una vuelta de tuerca espectacular lanzándose al estreno mundial de la ópera Onheama (Eclipse), del compositor brasileño João Guilherme Ripper, a partir del poema A infância de um guerreiro, de Max Carphentier. Le han echado mucho valor, pero la iniciativa no ha podido tener mejor acogida. En pleno ambiente futbolístico, una ópera popular que indaga en las leyendas amazónicas se ha erigido en el acontecimiento musical de Brasil.

Juan Ángel Vela del Campo – 28/5/2004 - El País (Espanha)

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